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quinta-feira, 11 de abril de 2013

POSTO DE SAÚDE É ALVO DE REIVINDICAÇÕES DA POPULAÇÃO.



RIO GRANDE DO SUL

Moradores do bairro Floresta reclamam falta de médico


Usuários do posto de saúde Floresta relatam que não estão recebendo atendimento. O fato estaria acontecendo, pois, só uma médica estaria trabalhando diariamente no local, já que a outra profissional está em licença. Assim como reivindicado pelos moradores do Camillo Gomes, no início desta semana, quem usa a unidade se queixa que a médica só recebe os pacientes do bairro Stand e Ibajé, deixando os demais sem atenção.

“O posto de saúde não tem médico para o Floresta. Nós queremos um médico que atenda a todos”, reivindica Neiva Pacheco Saraiva, moradora da região. Ela conta que um abaixo-assinado já foi feito e tem mais de 200 assinaturas para que seja contratado outro médico. A alegação é de que a profissional de saúde não auxilia os usuários. “Ela atende quem quer. Criança não é atendida lá”, afirma.

Adão da Luz, que tem estabelecimento comercial no Floresta, onde reside sua filha, contou que a criança de 12 anos foi levada ao posto por três vezes, por estar com dores abdominais. Nenhuma das tentativas teve sucesso. “Ela não foi atendida e em uma madrugada passou mal. Eu tive que ligar para a minha médica particular e pedir a receita de uma medicação e trazer para ela”, conta.

Há 26 anos residindo no bairro, Flora Regina Lemos Silva, também reclama da atenção dispensada aos usuários da unidade. Flora cuida de um senhor doente, de 81 anos, e diz que já desistiu de procurar o posto, pois, há anos, o local tem problemas com os profissionais que atendem a parcela da população que mora na sua região. “Eu nem tento mais ir no posto, vou direto ao Pronto Socorro; e como ele é idoso é atendido lá”, destaca. Para se deslocar até o centro da cidade, Flora tem que gastar com táxi. Outra reivindicação é em relação ao serviço dos agentes de saúde. “Eu sei que têm agentes, mas eles não fazem a visita”, reclama.

O fato se agrava quando quem necessita do auxílio para a saúde não tem como se deslocar para ir a outra unidade. “A gente vê os pais desesperados chegarem com os seus filhos nos braços e as médicas dizem que não vão atender crianças, que eles devem procurar um local que tenha pediatra. Mas muitos não têm como pagar a passagem de ônibus”, conta a presidente do bairro, Haidee Azevedo.  A representante diz que para atender aos residentes do Floresta, um médico vai duas vezes por semana, o que não seria suficiente para a demanda da população.

A comerciária Djanira Moreira Vaz, procurou o posto na segunda-feira, com infecção urinária detectada em atendimento no Pronto Socorro, ela permanecia com dores. “Eu fui, mas já não tinha mais ficha”, conta. Quando voltei na terça não tinha médico”, lembra. Na quarta-feira, a enferma apresentou febre alta e, novamente, solicitou auxílio na unidade pela manhã, porém não obteve. Durante a tarde, ela voltou ao local e o médico do seu bairro a atendeu. Depois disso, ela foi internada no hospital, dando alta ontem. “A médica se negou a me atender de manhã, mesmo vendo que eu estava deitada nos bancos com muita dor. “Ela seguiu atendendo os demais pacientes e nem me olhou na cara”, afirma.

A secretária municipal de Saúde, Aura Stela Pereira, afirmou que está reestruturando o programa  Estratégia da Saúde da Família (ESF), do qual os postos fazem parte. Para tanto, a secretária renovou a coordenação do ESF. Além disso, também está fazendo uma visita aos postos para verificar as condições dos lugares. Quanto à situação específica, ela comprometeu-se a monitorar e tomar conhecimento da causa e, a partir de então, se posicionar.


FONTE: FOLHA DO SUL GAÚCHO.

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