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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

AGENTES DE SAÚDE TRABALHAM EM ÁREAS SUJEITAS A DESASTRES CLIMÁTICOS.


FOTO DIVULGAÇÃO.

Os moradores de 66 áreas de alto risco do Rio de Janeiro, principalmente das regiões de deslizamentos de encostas ocasionados por fortes chuvas, contam atualmente com o Sistema de Alerta e Alarme Comunitário para Chuvas Fortes (Sistema A2C2), principal medida de prevenção em situações de eventos climáticos extremos. A cidade possui 569 Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudec), considerando-se como Núcleo a organização dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) presentes nestes locais.
Estas informações estão em pesquisa realizada pelo COEP Nacional junto às defesas civis de 11 estados e suas respectivas capitais, que integram a lista dos locais com maior incidência de desastres climáticos no país. Segundo o documento Políticas Públicas e Iniciativas da Sociedade Civil de Prevenção e Resposta a Situações de Desastres Climáticos, mesmo os Nudec não sendo mencionados na nova Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, metade dos municípios consultados mantém a estratégia de organizar a sociedade civil de áreas sujeitas a desastres naturais por meio desses núcleos.
Na cidade do Rio de Janeiro a estratégia adotada não é caracterizada pelo protagonismo das organizações comunitárias, mas pela atuação dos Agentes Comunitários de Saúde. Equipados com lanternas, capas de chuvas e telefones celulares, "os membros dos Nudec trabalham na organização das comunidades que possuem Sistema de Alarme por Sirenes instalado, desocupando áreas de risco e direcionando moradores para abrigos temporários, diante da possibilidade de ocorrência de desastres", diz o documento.
 Os ACS recebem capacitação da Defesa Civil e da Cruz Vermelha Brasileira e são selecionados por serem moradores ou por trabalharem nas comunidades e, portanto, por conhecerem as vulnerabilidades ambientais e sociais de cada local. O trabalho é remunerado.
 Saiba mais - A frequência e intensidade na ocorrência de eventos extremos (tempestades, secas, inundações), possivelmente associados às alterações climáticas, têm levado governos e organizações da sociedade civil em diversas regiões do mundo a reorganizarem seus sistemas de prevenção, adaptação e mitigação de seus efeitos. Ao lado da implantação de ações estruturantes, há a necessidade de investimentos em iniciativas de formação e organização das comunidades inseridas em localidades de alto risco à ocorrência destes eventos.
 A pesquisa Políticas Públicas e Iniciativas da Sociedade Civil de Prevenção e Resposta a Situações de Desastres Climáticosfoi feita no último trimestre de 2012, pelo Laboratório Herbert de Souza: Tecnologia e Cidadania, em parceria com o Grupo de Trabalho Mudanças Climáticas, Pobreza e Desigualdades, do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e apoio da Fundação Banco do Brasil. Tem o objetivo de "contribuir para o desenvolvimento de ações e à formulação de estratégias de prevenção e resposta que ampliem o grau de envolvimento e participação das comunidades inseridas em localidades consideradas de risco à ocorrência de eventos climáticos extremos".
 Além do Rio de Janeiro, o COEP analisou os sistemas estaduais e das capitais de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Amazonas e Pará. Em função da concentração populacional nos grandes centros urbanos, as inundações, enxurradas, deslizamentos de terra e rocha, mais comuns nestes ambientes, são os que fazem mais vítimas.
Segundo o documento, mesmo os estados que possuem planos de prevenção, "apresentam, na maioria dos casos, estruturas de gestão e de equipe bastante enxutas e insuficientes para coordenar as ações previstas na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (...). Em geral, apresentam estratégias para a atuação dos sistemas de defesa civil em casos de emergências, não compreendendo o planejamento de ações estruturantes, a longo e médio prazo", alerta.
Leia a pesquisa Políticas Públicas e Iniciativas da Sociedade Civil de Prevenção e Resposta a Situações de Desastres Climáticos.

Fonte: COEP Nacional

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