SINDICATO ENTRA NA JUSTIÇA PARA MANTER AGENTES DE SAÚDE.

ARQUIVO JM   CONCURSO: há indefinição de data                                 Com a finalidade de substituir os contratos feitos através da Universidade da Região da Campanha (Urcamp) e Santa Casa de Caridade de Bagé-RS, por aprovados no concurso de 2010. A substituição se deve a abertura de vagas, aprovadas no final de agosto de 2012, pela Câmara de Vereadores de Bagé e que gerou descontentamento nos Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sindacs) e Sindicato dos Profissionais da Área de Saúde Coletiva de Bagé (Sinprosc). Conforme a secretária de Saúde do município, Luiza Valéria Rodrigues, serão substituídas em torno de 400 vagas em várias áreas como enfermagem, técnicos de enfermagem, motoristas, serviços gerais entre outras. Ela comenta que logo após a substituição será aberto um novo concurso para preencher vagas de agentes de saúde, auxiliar de saúde bucal e visitadores do Primeira Infância Menor (PIM), que não foram contemplados no último concurso. Valéria acredita que a partir do mapeamento, efetivação de funcionários e posteriormente o concurso, os programas de saúde do município irão se consolidar. A discussão em torno do tema ainda gera polêmica entre os sindicatos. Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde, Paulo César Veiga, a entidade entrou na justiça para obter a certificação para cerca de 107 funcionários da ESF, que prestaram seleção em 2006, quando ainda era Programa Saúde da Família. Ele comenta que o restante das vagas será substituído por meio de concurso.  O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área de Saúde Coletiva de Bagé (Sinprosc), Nélson de Lima Gonçalves, ainda não foi chamado pelo município para discutir a situação dos agentes. O Sinprosc também deverá entrar na justiça.  De acordo com Gonçalves, a contratação para médicos, enfermeiros e pessoas com nível superior, não deveriam ser feitas por regime estatutário e sim pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). “Como estatutário o valor tem que ser nivelado e nenhum profissional vai querer prestar concurso com o salário base girando em torno de R$ 400”, afirma. O sindicalista acredita que o sindicato médico irá entrar na briga e disse que não é contra o concurso, e sim da forma como está sendo feito.