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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ESPECIALISTAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE APONTAM VERDADE E MITOS SOBRE O DIABETES.


Foto: Hero/Corbis
Existem muitas lendas sobre o diabetes, a maioria relacionada a alimentos. Doença em que o nível de glicose no sangue (glicemia), chamado popularmente de taxa de açúcar, é mais alto que o considerado normal, o diabetes tipo 1, é causado pela falta de insulina. A insulina é o hormônio que atua na absorção de glicose pela célula. Já o tipo 2, mais comum, é uma insuficiência não na quantidade de insulina, mas na ação do hormônio, que não consegue produzir seus efeitos em função de fatores metabólicos, especialmente o excesso de peso, e pode ser agravado por outros fatores de risco como o sedentarismo e o hábito de fumar.
Confira os mitos e verdades apontados pela médica de família e comunidade e Coordenadora Geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica, Patricia Sampaio Chueiri e pela nutricionista do Departamento de Atenção Básica, Mariana Pinheiro.
Quem come muito açúcar terá diabetes?
Mito. O diabetes não é causado pela ingestão excessiva de açúcar. O diabetes tem relação com o excesso de peso, que em parte está relacionado ao consumo de alimentos não saudáveis, especialmente aqueles ricos em açúcares. Mas não significa que o consumo excessivo de açúcar vá levar ao diabetes.
Meu pai é diabético, portanto, eu também serei?
Mito. O diabetes não é um problema genético.
Se a mãe teve diabetes na gravidez, a criança vai nascer diabética?
Mito. Nesses casos, a criança pode nascer com excesso de peso, o que poderá ocasionar complicações em curto e longo prazos. Mas o fato de a mãe ser diabética não implica o filho nascer com a mesma doença.
Frutos do mar ajudam a combater a diabetes?
Mito. A ideia é que uma dieta rica em ácido graxos insaturados, presentes em alimentos como azeites e peixes, pode reduzir o risco de desenvolver o diabetes, melhorar o perfil lipídico e aumentar a sensibilidade à insulina. A relação entre esses benefícios e o consumo de frutos do mar não está bem estabelecida na literatura. De outro lado, apenas o consumo de frutos do mar não parece oferecer esse mesmo efeito protetor.
Especiarias (como a canela) ajudam a controlar a glicose no sangue?
Mito. Em pesquisas com ratos, a utilização de extrato de canela promoveu a redução da glicemia e melhoria dos índices do colesterol bom (HDL-colesterol). Entretanto, em seres humanos, os resultados das pesquisas são contraditórios, não conclusivos, com algumas pesquisas com resultados positivos, outras não. Assim, o uso de extrato de canela para controle da glicemia precisa ser melhor investigado pela ciência.
Diabético pode consumir mel, açúcar mascavo sem restrições?
Mito. Apesar de naturais, ou seja, não serem submetidos a etapas de processamento como o açúcar de mesa, esses alimentos são ricos em açúcar do tipo sacarose, que precisa ser evitado para o cuidado do diabetes. Apesar das recomendações internacionais permitirem o consumo de quantidades pequenas deste açúcar para pessoas com diabetes, é difícil controlar a quantidade ingerida diariamente sem que haja descontrole glicêmico.
Alguns alimentos ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue?
Verdade. Alimentos com índice glicêmico baixo reduzem a absorção da glicose no sangue e, portanto, não provocam picos glicêmicos. Quando esse índice é elevado, a absorção de glicose é rápida, o que provoca pico de glicemia num curto período de tempo. Alimentos ricos em fibras, como algumas frutas, verduras e cereais, têm baixo índice glicêmico e podem auxiliar no controle dos níveis de glicose no sangue.
O consumo de frutas está liberado para quem tem diabetes?
Mito. Existe um limite de consumo, especialmente para quem tem diabetes. O açúcar está presente em vários alimentos da nossa dieta, inclusive em frutas, na forma de frutose. Apesar de apresentarem baixo índice glicêmico e alto teor de fibras, especialmente na casca e no bagaço, o consumo do açúcar presente em frutas não tem o mesmo efeito que o açúcar de mesa. Mas não podemos dizer que podemos consumir frutas à vontade. O melhor é dar preferência por consumi-las como sobremesa após as refeições ou acompanhadas com leite, aveia, linhaça, granola diet, além de evitar consumir isoladamente.
Sou diabético, por isso sou frágil para me exercitar?
Mito. De maneira geral, a prática regular de atividades físicas faz parte do cuidado do diabetes. Algumas pessoas, entretanto, precisam tomar mais cuidado, respeitando contra-indicações, se houver. Mas a maioria das pessoas com diabetes não apresenta fragilidades para praticar atividades físicas.
Dá para evitar a insulina se você não ingere carboidratos?
Mito. Não necessariamente. No diabetes Tipo 1, é necessária a aplicação de insulina diariamente, já que o pâncreas não produz mais este hormônio. Portanto, mesmo que não coma carboidratos, a pessoa com diabetes precisará aplicar insulina. No tratamento do diabetes Tipo 2, podem ser usados tanto a insulina como hipoglicemiantes orais. A utilização destes medicamentos depende de prescrição médica e do nível de glicemia do indivíduo, determinado em parte pelo consumo de carboidratos. Se a glicemia estiver controlada, o uso de medicamentos pode, inclusive, ser suspenso, mas apenas com orientação médica.
Diabetes tipo 1 é mais grave que o tipo 2?
Mito. É difícil comparar em termos de gravidade. São doenças diferentes, apesar de apresentarem sinais e sintomas parecidos. Mas como em geral os diabéticos tipo 1 convivem mais tempo com a doença, há maiores chances de lesionar um órgão, porque permanecem mais tempo convivendo com o diabetes durante a vida. Mas quem tem diabetes tipo 2 e não se cuida, pode ter lesões igualmente ou mais graves.
Fonte: Ana Paula Ferraz/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

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